Planeta Dilacerado – Jidi Majia
[…] «Esta é uma guerra de resistência que implica toda a humanidade.
Não distingue lugares. Se me deixassem escolher, escolheria proteger cada vida
antes de lançar mão de políticas abstractas para explicar
o significado do que se denomina “liberdade”.
Creio que Adorno e o poeta Cardenal estariam de acordo em que
até a vida mais insignificante deveria estar acima das prédicas vazias.» […]
«Jidi Majia nasceu em 1961 na província chinesa de Sichuan, oriundo de uma antiga família de etnia Yi. Esta sua origem é importante porque, ao lê-lo, encontramos o eco das antigas tradições populares com as quais conviveu na sua juventude. Embora tenha prosseguido os seus estudos universitários e se tenha alimentado da poesia de outros poetas do mundo, nunca pôs de parte esse complexo mítico que formou o seu imaginário desde a infância, e é ele que constitui o que podemos designar como um fundo épico que terá um equivalente no Pablo Neruda do Canto General. Jidi Majia vai buscar essas narrativas, que têm por base a religião antiga do seu povo, para as integrar numa mundivisão que lhe permite fazer conviver os acontecimentos do presente com um passado que, de certo modo, serve como a última referência para exorcizar o que parece ser uma punição para uma sociedade global que, em certo momento, acreditou no fim da História, como a pandemia que devastou, e devasta, o planeta.» — Nuno Júdice
12,00€
Informação adicional
Autor | Jidi Majia |
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Ano de Edição | 2021 |
Encadernação | Capa Mole |
Idioma | |
Páginas | 64 |
ISBN |
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