Guiomar Mendes – Jorge Martins
O processo inquisitorial de Guiomar Mendes constitui um caso exemplar do funcionamento da Inquisição, que nos permite, simultaneamente, perceber as suas diferentes fases, desde as denúncias à execução da sentença em auto-de-fé; e resgatar a memória de uma das cerca de duas centenas de condenados naturais ou/e moradores em Castelo de Vide.
Justamente por isso, esta cristã-nova castelo-vidense foi escolhida para servir de eixo museológico da Casa da Inquisição de Castelo de Vide. Ao visitá-la, ficamos a saber em que circunstâncias insalubres e mentais viviam os presos nos cárceres da Inquisição – neste caso de Lisboa –, como decorreu o seu processo desde a sua prisão em 28 de novembro de 1662 até à sua execução na fogueira no auto-de-fé de 17 de agosto de 1664.
A herança judaica é, hoje, um valor essencial e estratégico para o município de Castelo de Vide!
Valor essencial, na medida em que a dimensão histórica, espiritual, geográfica e humanista da temática obriga a que o Município tenha sempre presente, no horizonte, os alicerces em que construiu a sua matriz, enquanto território de tolerância e modernidade.
Já a importância estratégica advém do facto de o nosso património cultural (no sentido lato, e o judaico, em particular, graças ao imenso e rico universo dos bens materiais e imateriais circunscritos no concelho) estar na base da atratividade do território, no êxito da oferta turística e, ainda, na afirmação dos valores identitários. ANTÓNIO PITA (Presidente da C. M. de Castelo de Vide)
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Informação adicional
Autor | Jorge Martins |
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Ano de Edição | 2023 |
Encadernação | Capa Mole |
Idioma | |
Páginas | 112 |
ISBN |
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