Despoder em Angola – Patrício Batsikama

 

O presente texto é uma exegética sociológica do Estado angolano sitiado entre 1975 e 2002 e cuja normalização constitucional entre 2002-2012 foi na base da cultura de guerra. Os protagonistas da guerra fria – Estados Unidos de América e Rússia – atuaram num teatro de guerra chamado Angola. O conceito de despoder aqui utilizado remete-se a crise epistemológica do Poder, isto é, falta da ordem pelo distúrbio da relação entre quem comanda e quem obedece, tanto como pela perturbação idiossincrática dos traços personalísticos do dirigente e os de dirigidos.

Angola nasceu no despoder assim como nele instituiu os alicerces históricos-legais da república, na experimentação da democracia multipartidária. A ingerência externa forçou Angola a ser um Estado falido, mas em tese, foi mero despoder. Com vontade e abnegação, os angolanos ergueram a paz, construíram as bases da democracia pluralista.

Tudo isso custou uma fatura humana exageradamente elevada. Com essa análise, abre-se o debate em modos de o despoder ser uma memória histórica que estimulasse a consciência social dos angolanos em nunca mais optar pela violência (guerra) em busca de solução das suas diferenças.

18,00

Informação adicional

Autor

Patríco Batsîkama

Ano de Edição

2022

Encadernação

Capa Mole

Idioma

Páginas

278

ISBN

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