Cruz e Sousa – Alexei Bueno

 

1890, Rio de Janeiro. Alguns jovens literatos, sedentos do frisson baudelairiano, negavam-se ao congelado conformismo a que parecia ter acostado o rendilhado parnasiano. Porém, o que buscavam foi superado pela explosão da estreia fulminante de Cruz e Sousa, com Missal. Do ano dos Broquéis até à morte de Cruz e Sousa, em março de 1898, não passarão mais do que cinco anos, que mudam a face da literatura brasileira. Entretanto, acicatado pela inveja e os preconceitos rácicos – era negro este ser de escol –, Cruz e Sousa, morreria na miséria, sem chegar a perfazer os trinta e sete anos, num século em que o Brasil produziu mestiços de eleição (Lima Barreto e Machado de Assis) que depois quis branquear. Cruz e Sousa foi, com Novalis, Baudelaire, Antero de Quental, um dos grandes arautos da Noite.

16,90

Informação adicional

Autor

Alexei Bueno

Ano de Edição

2021

Encadernação

Capa Mole

Idioma

Páginas

208

ISBN

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