Antropologia dos Processos Identitários (Revista Ethnologia nos 12-14)
A opção por construir uma revista predominantemente a partir de números temáticos visa tanto o aprofundamento do diálogo entre especialistas em áreas tradicionalmente delimitadas como a viabilização da construção de novas áreas, a partir da percepção tanto das relações que ligam entre si domínios até então clivados como dos obstáculos epistemológicos que sustentam essas clivagens ideológicas. É o caso das relações entre o campo da etnicidade e o campo das identidades sociais que sobrepondo-se logicamente, tendem, no entanto, a cindir-se, dando origem a uma área antropologicamente bem definida, fortemente restritiva – a etnicidade – e a uma área difusa pela generalidade das ciências sociais e humanas – a identidade social, imediatamente multidimensional. Ao optar pela designação de antropologia dos processos identitários, assumimos a opção de integrar as investigações sobre etnicidade numa área logicamente mais abrangente, que inclui não só (a) as tensionalidades estratégicas, socio-historicamente consolidadas ou emergentes, entre grupos sócio-históricos (tanto nacionais como étnicos, tanto simetrizantes como assimetrizantes) como (b) as tensionalidades intrassociais entre regiões, locais, classes, grupos institucionalizados, géneros, gerações, etc. e (c) as tensionalidades associadas á formação da posição do sujeito, nas suas relações interpessoais e na sua articulação identitária com a pluralidade organizada daquelas categorias e grupos. (José Gabriel Pereira Bastos)
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Informação adicional
Autor | José Gabriel Pereira Bastos |
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Ano de Edição | 2002 |
Encadernação | Capa Mole |
Idioma | |
Páginas | 412 |
ISBN |
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