Geopolítica: Conceptualização clássica – Carlos Mendes Dias

 

Esta Geopolítica Clássica tem a utilização, sempre que possível, de obras originais, a clarificação e mesmo a correção de alguns pululantes e públicos aspetos, mesmo que de natureza pontual, a exposição de dados atuais e algum aumento da elasticidade e profundidade de conhecimento sobre as diferentes matérias que corporizam o conteúdo revelado em palavras.

Conteúdo esse que vivencia fortes componentes académica e pedagógica, robusto objetivo, tão vital, como permanente.
Para nós como para outros, o classicismo terá que ser procurado nos seus fundamentos iniciais, nos seus elementos, de origem, sustentadores de tendências relativas a decisões políticas e que depois mereceram observações, aumentos, enriquecimentos arrastados por outros fatores e a proliferação de outros grupos políticos, para além dos Estados.

Estamos a falar, no prolífero início, do território ocupado ou a ocupar pelos Estados, do Poder (por deslizamento, das suas fontes estruturais por esses tempos, nascendo formal e academicamente, por exemplo, as conhecidas reflexões com núcleo na oposição mar-terra), incluindo aquele que é percebido, dos elementos da posição, da configuração, da extensão, dos recursos que esse espaço geográfico guarda e das populações que o organizam e o dinamizam.

Geopolítica Clássica não deixa de afirmar, no final de um percurso sobre o entendimento da palavra, uma definição já por nós explicitada – e que rebusca em sugestões de conceitos anteriores – em 2012, em livro também de nossa autoria.

A referência anterior serve para sugerir a quem se atrever a ler o livro, continuar as suas leituras por Bessa e Dias (2007) e por Dias (2012), completando, com alguma razoabilidade, tentativa de conhecimento, a propósito do nosso pensar sobre estes esquisitos assuntos.

E assim, tal como se reconhece que o animal feito Homem, foi (e é) único a fazer e controlar o fogo, a que corresponde um momento único e quiçá o mais importante na História como a conhecemos, também se deve não ostracizar, nem esconder, o âmago de todo o tipo de interações; sim e como já o escrevemos, a referência vai para o território, para a sua essência e importância para o sapiens, para a territorialidade.

Esperamos que o humilde empenho lhes possa ser útil, não resistindo a citar Bessa e Dias (2007, p, 123): “Como gostava de dizer o médico Konrad Lorenz (1974), para tratar os doentes é primeiro necessário conhecer a doença. Todavia, com a contumácia conhecida, nós continuamos a ser dos poucos animais que, ante a ameaça da catástrofe, nos contentamos com a produção de belíssimas declarações de fé nas capacidades do homem, esse animal tão mal conhecido. Valha-nos isso”.

18,00

Informação adicional

Autor

Carlos Mendes Dias

Ano de Edição

2018

Encadernação

Capa Mole

Idioma

Páginas

306

ISBN

Avaliações

Ainda não existem avaliações.

Apenas clientes com sessão iniciada que compraram este produto podem deixar opinião.