Este diário é uma elegia melancólica e muito nostálgica sobre o amor, sobre a busca do amor nas suas múltiplas manifestações mas, também, sobre a sua intrínseca fragilidade e sobre os abalos de alma que ele deixa na sua esteira quando termina. – José Sousa Machado, Diretor da Galeria Sá da Costa
Absolutamente delicioso. Profundo e leve, sério e de humor desconcertante, em simultâneo. Revelador de um “esprit de finesse” perante o que se percebe ter sido dramático, como é difícil atingir. A Rosário foi uma revelação e está de parabéns! – Manuela Correia Braga, Professora no Ar.Co
Diários de 1992
Trailer do Livro
A partir das notas rabiscadas na sua agenda Redstone de 1992, Rosa do Rio leva-nos numa viagem pela Europa e pelos altos e baixos de um ano que acabaria por revelar-se marcante.
«(…) esta vontade de mostrar e esconder ao mesmo tempo faz com que estes diários se tenham de ler como um jogo em que o leitor recebe apenas breves alusões que pode transformar em pistas de um caminho a reconstruir: algumas datas, acenos breves a encontros e desencontros com os que estão mais perto ou mais longe, uma geografia particular de idas e vindas pela Europa com a África em pano de fundo. Mas mais importante do que tudo isto, indícios de grandes abalos de alma, de um longo momento de passagem em que se pedem contas ao passado, se medem forças com desejos e desconsolos, se faz frente às temíveis possibilidades do amor e da morte.» PEDRO ELSTON, in PREFÁCIO.